quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Olá Cedillo
Hoje estivemos a consultar o portal Lusitano. Somos alunos do 5º e 6º ano de Cedillo e estudamos português desde o infantil. A nossa terra é muito bonita é está ao lado de Portugal. Temos uma barragem que dá trabalho às pessoas desta terra e agora está no seu limite. Choveu muito, e está linda!
Tomás Faustino Márquez
sábado, 16 de janeiro de 2010
Canta com os patinhos
1. Todos os patinhos
sabem bem nadar, » (bis)
Cabeça para baixo »
rabinho para o ar. » (2x)
2. Quando estão cansados
da água vão sair. » (bis)
Depois, em grande fila, »
p'rò ninho querem ir
Meninos de Huambo
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade
Com os sorrisos mais lindos do planalto
Fazem continhas engraçadas de somar
Somam beijos com flores e com suor
E subtraem manhã cedo por luar
Dividem a chuva miudinha pelo milho
Multiplicam o vento pelo mar
Soltam ao céu as estrelas já escritas
Constelações que brilham sempre sem parar
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade
Palavras sempre novas, sempre novas
Palavras deste tempo sempre novo
Porque os meninos inventaram coisas novas
E até já dizem que as estrelas são do povo
Assim contentes à voltinha da fogueira
Juntam palavras deste tempo sempre novo
Porque os meninos inventaram coisas novas
E até já dizem que as estrelas são do povo
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
domingo, 10 de janeiro de 2010
A neve
Hoje nevou na minha terra.
O dia estava branco... quando o olhei através da vidraça. Ainda não nevava, embora já estivesse muito frio. Passados alguns minutos, pequenos flocos de neve passavam diante da minha janela e invadiam o meu jardim pousando em cima das árovores, dos troncos nús, na calçada, como pequenas borboletas brancas.
A pouco e pouco intensificou-se a caída da neve e o chão ficou coberto de um manto branco.
Então, quis sentir aqueles flocos nas minhas mãos, e tentei agarrá-los, mas, desfaziam-se, deixando apenas um frio húmido e gelado.
Lembrei-me do algodão doce que comia quando era criança sempre que havia feira na minha terra... também se desfazia rapidamente na boca, não dava tempo a saboreá-lo. É assim a neve, é como o algodão doce.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Trocadilhar
Era uma vez um livro
que, arrastado pelo vento,
saiu do seu lugar
ficando com as palavras
de pernas para o ar.
Entontecidas, passaram
a querer dizer
coisas que ninguém
queria perceber.
Saiu dos trilhos
e perdeu-se em trocadilhos.
Tornou-se o livro
de trocadilhar,
de cabeça para baixo
para nos baralhar,
sentidos às avessas
no seu jeito de brincar.
José Jorge Letria, O Livro
das Rimas traquinas, Terramar Ed.
que, arrastado pelo vento,
saiu do seu lugar
ficando com as palavras
de pernas para o ar.
Entontecidas, passaram
a querer dizer
coisas que ninguém
queria perceber.
Saiu dos trilhos
e perdeu-se em trocadilhos.
Tornou-se o livro
de trocadilhar,
de cabeça para baixo
para nos baralhar,
sentidos às avessas
no seu jeito de brincar.
José Jorge Letria, O Livro
das Rimas traquinas, Terramar Ed.
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